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EIXO 2 Educação e Formação em Saúde
RELATOS DE EXPERIÊNCIAS EM SAÚDE
TRANSTORNO DE ANSIEDADE E ANSIEDADE SOCIAL: AVALIAÇÃO COMPORTAMENTAL
EM ADOLESCENTES DE UM COLÉGIO PÚBLICO
Autores: JOSIANE CECÍLIA LUZIA | Ednéia Aparecida Peres, Jean Henrique Procópio, Gabrieli de Paula
Fernandes, Graziela Soares dos Santos, Leandro Orias de Araújo. Instituição: Universidade Estadual de
Londrina
PALAVRAS-CHAVE: Transtorno de ansiedade social; avaliação; adolescentes
Caracterização do problema: O número de indivíduos que sofrem com algum transtorno de ansiedade generalizada (TAG),
no Brasil, subiu para 18,6 milhões de brasileiros, segundo dados da Organização Mundial de Saúde. Dentre os transtornos
de ansiedade, estima-se que 2,4 a 16% da população mundial são acometidos pelo transtorno de ansiedade social (TAS).
Um estudo epidemiológico realizado em 2015, nas regiões Sul e Sudeste, do Brasil mostrou que 13,2% dos adolescentes
apresentavam comportamentos relacionados a esse transtorno. O TAS pode ter início na infância, mas seu pico de incidência
ocorre na adolescência, e se não for tratado pode se prolongar por toda a vida, conduzindo a prejuízos em atividades de
trabalho, acadêmicas, nas relações interpessoais, em sua autoestima, etc. Justificativa: Nesse contexto, as demandas em
escolas estão relacionadas, principalmente, com queixas referentes a estes transtornos., após o período de isolamento
social. É essencial. Objetivos: (1) avaliar estudantes de um colégio público, regularmente matriculados no ensino médio, (2)
encaminhar os que se encaixaram em TAG, (3) realizar entrevistas individuais com os que apresentaram comportamentos
relacionados ao TAS, (4) montar grupo terapêutico de intervenção para o TAS e (5) ministrar palestras para o manejo de
ansiedade e TAS para os professores. Descrição da experiência: Participaram 118 adolescentes, de um Colégio Público da
cidade de Londrina/Paraná, para realizar a avaliação psicológica utilizaram-se testes de rastreio de transtorno de ansiedade
generalizada (TAG) e de ansiedade social, ambos validados para população brasileira. A devolutiva foi realizada para os
adolescentes. Os que pontuaram para TAG foram encaminhados e os que apresentaram comportamentos compatíveis
para o TAS fizeram uma entrevista clínica semiestruturada, baseada no constructo do TAS e no referencial teórico-prático da
Análise do Comportamento. Palestras sobre os temas abordados foram montadas e serão ministradas no segundo semestre
de 2022, bem como os grupos terapêuticos. Reflexões sobre a experiência e Recomendações: Os resultados mostraram
que tanto no teste específico para rastrear o TAG, o TAS como na avaliação comportamental, os adolescentes apresentaram
comportamentos compatíveis com os respectivos transtornos. Essa prática deve ser estendida a outras escolas como uma
ferramenta para o encaminhamento adequado dos estudantes, para a intervenção terapêutica e auxílio aos professores.
ROCESSO DE CUIDAR EM ENFERMAGEM À CRIANÇA: CONSTRUÇÃO DE BRINQUEDO
TERAPÊUTICO
Autores: DÉBORA MARIA VARGAS MAKUCH | Juliana Ollé Mendes, Fabiane Frigotto de Barros, Ingrid
Margareth Voth Lowen, Luana Tonin. Instituição: Faculdades Pequeno Príncipe
PALAVRAS-CHAVE: Ensino Superior; Enfermagem; Jogos e brinquedos
Caracterização do problema: o Brinquedo Terapêutico (BT) é uma das alternativas utilizadas para o cuidado de enfermagem
à criança e sua utilização visa minimizar o seu sofrimento em momentos tensos e dolorosos. Objetivo: relatar a experiência
da construção do brinquedo terapêutico no Processo de Cuidar de Enfermagem à Criança (PCEC) do Curso de Graduação
em Enfermagem. Descrição da experiência: Os 34 estudantes do PCEC foram divididos em 4 grupos, sendo 2 grupos
para Atenção Primária (AP) e 2 grupos para Atenção Terciária (AT). Considerando os contextos de AP e AT à criança, o
Brinquedo Terapêutico (BT) emergiu como uma estratégia de abordagem em pediatria a ser disseminada nos campos de
prática. Foi utilizado o método problematizador para a escolha do tipo de BT (dramático, instrucional e capacitador de
funções fisiológicas), a partir de casos fictícios elaborados pelas docentes das disciplinas. Os estudantes foram orientados na
elaboração e construção do BT e na organização de uma oficina de educação em serviço para instrumentalizar a utilização
do BT como uma ferramenta aos profissionais da área da saúde no preparo das crianças para procedimentos sendo: punção
venosa periférica, vacina, oxigenioterapia em domicílio e monitorização em UTI. Reflexão sobre a experiência: o uso do
método da problematização e a construção do BT proporcionou aprendizagem significativa integrando a prática, a teoria,
e a reflexão na gestão dos cuidados. Recomendações: instigar as IES a implementar inovações no processo de ensino-
aprendizagem em enfermagem, pois esta experiência mostrou-se efetiva e com resultados visíveis de aprendizado.
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