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EIXO 2   Educação e Formação em Saúde
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                CONTRIBUIÇÕES AO ENSINO DA SAÚDE MENTAL NA GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM EM UM
                             MUNICÍPIO DO OESTE DO PARANÁ NA PERCEPÇÃO DO DOCENTE

                   Autores: NINA ROSA GOMES DE OLIVEIRA LOUREIRO | Maria de Lourdes de Almeida. Instituição: Universidade
                   Estadual do Oeste do Paraná - Foz do Iguaçu/ Centro Universitário Assis Gurgacz

                PALAVRAS-CHAVE: Palavras chaves: Saúde Mental, Atenção Primária à Saúde, Crescimento e Desenvolvimento.
                Caracterização do problema: O cuidado aos pacientes com transtornos mentais caracteriza-se por uma assistência integral em
                diferentes serviços, entre eles os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), Álcool e Drogas (CAPS ad) e as Residências Terapêuticas,
                integrando uma rede substitutiva ao modelo asilar a que eram submetidos os pacientes antes da reforma psiquiátrica, 2001,
                conhecida  como Lei Antimanicomial.  Justificativa:  O enfermeiro desenvolve diversas competências, entre elas, a entrevista
                inicial e o desenvolvimento  de planos terapêuticos singulares, a partir da escuta terapêutica e avaliação individualizada  das
                necessidades do sujeito, garantindo decisões interdisciplinares compartilhadas com a família, promovendo a reinserção  dos
                usuários em rotinas diárias e programas sociais. Objetivos: Retratar a vivência do docente de enfermagem nos serviços de
                saúde mental existentes no município de Cascavel, PR, identificando as competências da equipe de enfermagem e as dificuldades
                encontradas na captação e na continuidade  da assistência.  Descrição da  experiência:  Entre março e maio de  2022,  foram
                desenvolvidas atividades de ensino através de estratégias, recursos e no cenário real da assistência, possibilitando a conexão do
                conteúdo teórico com a prática profissional, relacionando as transformações ocorridas nos tratamentos ofertados na atenção
                psiquiátrica, fomentando o interesse dos discentes nesta modalidade de atenção. Reflexões sobre esta experiência: Observou-se
                a necessidade de um tempo maior do ensino prático para acompanhar o plano terapêutico individual desenvolvido pelas equipes
                de saúde mental aos usuários assim como o trabalho em rede. Evidenciou-se a necessidade da conscientização da população
                quanto ao serviço de saúde mental disponíveis e a necessidade da priorização de metodologias ativas no ensino da farmacologia
                dos psicoativos, além de estudos de caso na área da saúde mental em sala de aula. Recomendações: Esperamos que esta
                pesquisa contribua com outras que surgirão no campo de ensino da saúde mental, evidenciando a necessidade ao incentivo das
                universidades na capacitação docente, em busca do desenvolvimento de habilidades do acadêmico de enfermagem, fomentando
                as discussões do que vem ocorrendo com as políticas públicas de saúde mental no Brasil. Recomenda-se a educação em saúde
                nas escolas do município, na prevenção das drogas e incentivando a participação ativa e trabalho em rede entre os órgãos
                públicos municipais e estaduais.





                LIGA ACADÊMICA: “HISTÓRIAS E EXPERIÊNCIAS NA MEDICINA DE FAMÍLIA E COMUNIDADE”
                   Autores: AMANDA  YUMI ONO  VALDERRAMA | Marcos Vinícios Cardoso, Maria Carolina Mota dos Santos,
                   Juliano Kazuo Yoshizawa, André Teixeira de Lima Benedito, Rosângela Ziggiotti de Oliveira. Instituição: UEM -
                   Universidade Estadual de Maringá

                PALAVRAS-CHAVE: Medicina de família e comunidade; Ligas Acadêmicas; Educação médica
                Caracterização do  problema:  Apesar  das  mudanças  promovidas  pelas  Diretrizes  Curriculares  Nacionais  para  os  cursos  de
                medicina, com vistas à formação de um profissional que observe a integralidade da assistência e atue na promoção da saúde,
                muitas escolas mantém em essência currículos ainda tradicionais. Práticas na Atenção Primária à Saúde (APS) ainda não são
                intensificadas. A Medicina de Família e Comunidade (MFC) é uma especialidade que pode ser transformadora no âmbito da
                educação médica e formação profissional, pelo enfoque abrangente, humanizador e comunitário. Justificativa: No contexto de
                ampliar os espaços, conhecimentos e práticas da especialidade no processo de formação, propõe-se a fundação da Liga Acadêmica
                de MFC (LAMFaC) nesta escola médica. Objetivos: Descrever a Roda de Conversa com a temática “Histórias e vivências na MFC”
                como estratégia para a aula inaugural da Liga. Descrição da experiência: O evento, realizado em 11/08/22 foi organizado por
                estudantes que protagonizaram a proposta da LAMFaC na modalidade online, durante a suspensão temporária das atividades
                presenciais devido à pandemia. A Roda de Conversa contou com a participação de dois docentes, uma residente e uma preceptora
                de MFC, três graduados na instituição. Participaram da aula inaugural 36 acadêmicos (as), 18 matriculados no primeiro ao terceiro
                ano do curso. Os convidados trouxeram suas motivações, reflexões e relatos do cotidiano, ilustrado por narrativas de vivências
                na APS. Observou-se interesse dos estudantes, que mantiveram câmeras abertas e teceram comentários e questionamentos via
                chat ou com seus microfones. Reflexão sobre a experiência: A proposta desta estratégia de aula inaugural facilitou o diálogo
                e a discussão dado o aspecto descontraído na abordagem dos conteúdos e narrativas dos convidados. Apesar de reconhecida
                há décadas, as ambiguidades que cercam a especialidade são inúmeras e frequentemente seus fundamentos e práticas são
                insuficientemente apresentados na graduação e desconhecidos pelos estudantes. Conclusões ou recomendações: A Roda de
                conversa com os convidados e as discussões trouxeram elementos para debate sobre a história, perfil dos profissionais que
                atuam na especialidade e a sua contribuição nos Sistemas de Saúde. É provável que esse momento tenha estimulado acadêmicos
                a se interessarem pela LAMFaC e explorar um pouco mais seu potencial na formação.



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