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EIXO 2   Educação e Formação em Saúde
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                    EDUCAÇÃO EM SAÚDE A PARTIR DO USO DE JOGO DE TABULEIRO COM CRIANÇAS E
                 ADOLESCENTES EM SITUAÇÃO ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL: RELATO DE EXPERIÊNCIA

                    Autores: BIANCA COELHO | Larissa Byanca da Silva, Clenise Liliane Schmidt. Instituição: Instituto Federal
                    do Paraná
                 PALAVRAS-CHAVE: Educação em saúde; Enfermagem; acolhimento institucional; Criança.
                 Caracterização  do problema:  Segundo  dados do Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento, no Brasil existem
                 aproximadamente 29.637 crianças e adolescentes abrigados em casas de acolhimento e instituições públicas (CNJ, 2022).
                 No contexto da realidade das crianças institucionalizadas, que estão sob diversos graus de vulnerabilidades, a abordagem
                 profissional deve-se atentar a um olhar ampliado sobre a saúde, de forma a acolhedora às suas fragilidades e individualidades,
                 a fim de desenvolver a autonomia e desenvolvimento de bons hábitos e comportamentos para manutenção da própria
                 saúde. Justificativa: O interesse por este trabalho surgiu a partir do contato com crianças institucionalizadas em uma casa
                 de acolhimento justificada pela necessidade da realização de atividades de promoção e prevenção em saúde. Objetivo:
                 Descrever a vivência de acadêmicas de enfermagem, a partir de uma atividade de educação em saúde realizada com crianças
                 residentes em um lar de acolhimento em um município do sudoeste do Paraná. Descrição da experiência: A atividade foi
                 realizada com 09 meninas entre 06 a 12 anos e abordou os cuidados de higiene pessoal, lavagens de mãos, saúde bucal,
                 alimentação e cuidados com o corpo. Iniciou-se a atividade com uma roda de conversa e uma dinâmica de apresentação,
                 sendo  este  momento  importante  para  o  desenvolvimento  do  vínculo  de  confiança  entre  acadêmicas  e  participantes.
                 Posteriormente,  seguiu-se  para o jogo de tabuleiro com perguntas e respostas elaboradas em cards, onde foi possível
                 analisar o conhecimento das participantes sobre os assuntos e intervir de maneira a melhorar a compreensão dos temas,
                 oportunizando assim a educação em saúde. Reflexão sobre a experiência: A estratégia utilizada mostrou-se efetiva. O
                 uso do jogo de tabuleiro possibilitou um momento de diversão e estimulou a imersão das crianças no tema proposto,
                 despertando maior interesse e possibilitando uma aprendizagem mais significativa. A interação entre as acadêmicas e as
                 crianças abrigadas demonstrou-se um momento rico para a formação cidadã e profissional, visto que permitiu a inserção
                 na instituição, a troca de experiências, o acolhimento e a realização de educação em saúde. Recomendações: A atividade
                 realizada instigou a curiosidade nas outras crianças que residiam na instituição, de forma que, novas intervenções voltadas
                 a educação em saúde podem ser propostas.







                   PERFIL EPIDEMIOLÓGICO E FATORES ASSOCIADOS APÓS INFECÇÃO PELO SARS-COV 19
                                      NO HOSPITAL REGIONAL SUDOESTE 2020/2021

                    Autores: SAMYRA SOLIGO ROVANI | Dettoni Modzinski. Instituição: Hospital Regional do Sudoeste
                 PALAVRAS-CHAVE: sars- cov 19, comorbidade
                 Em revisão integrativa de literatura observamos indivíduos portadores do novo coronavírus e comorbidades. As doenças
                 mais  prevalentes  nesses  pacientes  eram  cardiopatias,  hipertensão  arterial,  diabetes  mellitus  e  problemas  respiratórios,
                 sendo  que,  se  presentes  apresentavam  um  pior  prognóstico  na  evolução  da  doença.  Fatores  como  quarentena,
                 isolamento social, agravam o estado emocional e psicológico do paciente, influenciando o aparecimento de manifestações
                 dermatológicas como o eflúvio telógeno com aumento diário da perda de cabelos. É sabido que o estresse pode induzir, ou
                 também ser consequência, do aparecimento de doenças dermatológicas, fato estudado pela subespecialidade denominada
                 psicodermatologia. Realizamos um estudo epidemiológico, transversal e descritivo em prontuários de pacientes internados
                 em UTI do HRS, entre dezembro de 2020 a agosto de 2021, incluídos pacientes com tiveram o diagnóstico de SARS-CoV-2
                 através de teste RT-PCR, que é o teste mais fidedigno para diagnóstico de COVID-19 e excluídos prontuários de pacientes
                 menores de 18 anos ou com dados incompletos em prontuários. Amostra de 29 pacientes, escolhendo-se variáveis como
                 idade, sexo, comorbidades, nível de acometimento pulmonar em tomografia computadorizada de tórax, comprometimento
                 neurológico,  tempo  de  internação,  manifestações  dermatológicas  e  alterações  de  humor.  Observou  que  o  grupo  de
                 pacientes que apresentava fibrose pulmonar em TC de tórax de controle, era composto por pessoas mais velhas, com idade
                 média de 45,4 anos versus 33,8 anos com p= 0,001, quando comparado a pacientes sem fibrose. Pacientes mais idosos,
                 principalmente aqueles com múltiplos fatores de risco, como comorbidades, desenvolveriam alterações neurológicas pós-
                 covid e mais graves, como encefalopatia hipóxica ou acidente vascular encefálico, evoluindo, muitas vezes, a óbito ainda
                 durante a internação em UTI. Em contrapartida, os pacientes do estudo foram os que receberam alta hospitalar, isto é,
                 tiveram melhor evolução do quadro infeccioso e prognóstico mais favorável.




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