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EIXO 2   Educação e Formação em Saúde
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                              ESPONDILODISCITE ASSOCIADO AO ABSCESSO DE M. PESSOAS

                    Autores: SAMYRA SOLIGO ROVANI | Fernanda Mara Alves, Hellen Camila Marafon, Vicente de Albuquerque
                    Maranhão. Instituição: Hospital Regional do Sudoeste
                 PALAVRAS-CHAVE: Espondilodiscite, abscesso m. psoas
                 Homem, 42 anos, tabagista, portador de hepatite B. Há 01 ano trauma por atropelamento. Há 06 meses ocorrência de
                 lombalgia insidiosa difusa e diária com piora progressiva associado a parestesia perineal, nádegas, coxas e pés. Há 10 dias
                 diminuição de força em membros inferiores e prejuízo de marcha. Nega febre e perda de peso. Exame com hipertonia
                 paravertebral esquerda L3-L4, dor à mobilização no leito, marcha antialgica, parética e apoio de órteses, força MID proximal
                 5/5 e distal 0/5, MIE proximal 4/5 e distal 1/5, reflexos osteo-tendinosos hipoativos e simétricos, hipoestesia em região
                 plantar bilateral. Tomografia Coluna Lombar e Abdomen com espondilodiscite L3-L4, volumosa coleção líquida heterogênea
                 no  m. psoas esquerdo com extensão intrassomática em L2  que  alcança canal raquiano  comprimindo  raízes nervosas.
                 Exames laboratoriais normais, pesquisas sorológicas VDRL (-) ,HIV (-), IGRA (-) iniciado antibioticoterapia de largo expectro,
                 punção percutânea lombar guiada por ultrassom com evacuação de 100ml de liquido purulento, enviado para cultura, não
                 houve crescimento bacteriano. No controle tomográfico remissão do abscesso e redução do material no canal vertebral,
                 melhora  do  quadro  álgico  e  marcha.  Na  alta  mantido  antibioticoterapia  clindamicina  –  ciprofloxacina  uso  prolongado,
                 colete de putti e retorno ambulatorial para seguimento da espondilodiscite. Com sintomatologia inespecífica a lombalgia
                 por espondilodiscite pode cursar com febre, claudicação e prostação e o abscesso do m. psoas sendo secundário a lesões
                 infecciosas hematogênicas, tuberculose, diabetes, tumores, trauma e idiopática no nosso relato foi a etiologia da infecção
                 discal O diagnóstico foi firmado pela história, avaliação neurológica, exames de imagem, sendo a tomografia o padrão-ouro.
                 Diante do caso, não identificamos a origem do abscesso de forma conclusiva, sendo válida uma associação com o trauma
                 relatado anteriormente. O tratamento da patologia foi baseado na drenagem do abscesso, antibioticoterapia prolongada
                 e imobilização lombar para seguimento.Queremos ressaltar a importância da realização da tomografia de abdômen no
                 diagnóstico de espondilodiscite tendo como causa o abscesso de m. psoas que apresenta-se com diagnóstico complexo,
                 pouco conhecido associado a diversas outras patologias e que desencadeou desfecho favorável.





                    A ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA EDUCAÇÃO EM SAÚDE: UMA VISÃO DA ATENÇÃO
                           AMBULATORIAL ESPECIALIZADA NA REGIÃO NOROESTE DO PARANÁ

                    Autores: ISABEL CRISTINA INOUE | Instituição: Consórcio Intermunicipal de Saúde/AMUNPAR
                 PALAVRAS-CHAVE: atenção secundária à saúde; educação continuada; enfermeiros
                 Caracterização  do problema: Sabe-se que é fundamental o conhecimento em saúde para sua promoção  e melhoria
                 da qualidade de vida, assim, é de suma importância conhecer os equipamentos disponíveis na rede de atenção à saúde
                 (RAS) para sua utilização em tempo oportuno proporcionando a eficácia e efetividade das ações em saúde. Justificativa:
                 Compreendemos a necessidade  de  apresentar os serviços ofertados pela atenção ambulatorial especializada  (AAE)  do
                 Consórcio  Intermunicipal  de  Saúde/AMUNPAR,  e  suas  competências  na  RAS,  a  grupos  específicos,  como:  profissionais
                 da atenção primária à saúde dos municípios consorciados e acadêmicos das instituições de ensino superior do curso de
                 enfermagem, pois estes, são atores no processo do cuidar. Objetivos: Informação sobre as disponibilidades de serviços
                 ofertados pelo SUS – Sistema Único de Saúde na atenção secundária da região noroeste do Paraná para compartilhamento
                 do cuidado de maneira integral e efetiva; disseminação dos fluxos de atendimento, pois a atenção secundária é porta fechada,
                 regulada pela APS; e educação em saúde.  Descrição  da Experiência:  O  profissional  enfermeiro  possui  competências
                 técnicas regulamentadas por sua profissão nas áreas de supervisão, coordenação, assistencial e educacional, desde modo,
                 compartilhar os conhecimentos para promoção da saúde, prevenção de agravos e reabilitação, são intrínsecos na sua área
                 de atuação. Como a atenção secundária trata-se de um ponto de atenção porta “fechada”, pois é regulado pela APS, através
                 dos encaminhamentos à referência. Percebe-se, que a integração entre estes pontos de atenção, será mais efetiva se ambos
                 conhecerem as competências, serviços e fluxos para melhoria das ações em saúde. Em relação às instituições de ensino
                 superior, o fortalecimento do conhecimento sobre a rede de atenção à saúde, funcionamento e organização dos serviços,
                 proporciona a melhoria da qualificação profissional. Com esta visão, estão sendo realizadas capacitações e visitas técnicas
                 guiadas, com a explanação do fluxo de atendimento e os serviços disponibilizados, um olhar voltado à atenção ambulatorial
                 especializada. Reflexão sobre a experiência e recomendações: Envolver os atores no processo do conhecimento sobre os
                 fluxos de atendimento é de extrema importância para a integração e comunicação efetiva da RAS no compartilhamento do
                 cuidado, para efetividade das ações, nota-se, que ainda existem profissionais que desconhecem a amplitude da carteira de
                 serviços ofertados no SUS.




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