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EIXO 2   Educação e Formação em Saúde
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                       AÇÕES EXITOSAS DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM UM HOSPITAL PEDIÁTRICO

                    Autores:  ELISANGELA  DALMAZ  FREITAS  |  Karina  de  Fátima Chiquitti  Netzel,  Izabela  Linha  Secco,  Juliana
                    Szreider de Azevedo, Solange Cristina Moreira Vieira, Higor Pacheco Pereira. Instituição: Hospital Infantil
                    Waldemar Monastier

                 PALAVRAS-CHAVE: Relatos de casos; Educação permanente; Equipe multiprofissional; Motivação
                 Caracterização do problema: A educação permanente em saúde é uma ferramenta de suma importância para garantir
                 o cuidado seguro, pois contribui para a qualificação profissional e da assistência. Contudo, ainda é um desafio para os
                 núcleos de ensino manter a adesão da equipe multidisciplinar em programas de treinamento permanentes. Justificativa:
                 Para motivar a participação dos profissionais em programas de educação, os processos metodológicos de ensino devem
                 ser variados e mutantes. Objetivos: Descrever duas metodologias de educação permanente desenvolvidas por um hospital
                 pediátrico para a capacitação das equipes de saúde. Descrição da experiência: Desde 2017, o núcleo de ensino observou
                 desmotivação por parte dos profissionais na participação em treinamentos, os quais estavam disponíveis por tempo reduzido
                 e as equipes nem sempre conseguiam comparecer. Assim, outras estratégias de adesão foram elaboradas: o Programa de
                 Treinamento de Educação Continuada (PROTEC) e o Café Científico. O primeiro foi conceitualizado como uma capacitação
                 a ser realizada mensalmente sobre um tema que demonstrasse maior carência de atualização, sinalizado pelas equipes.
                 Ainda, a disponibilização foi aumentada para duas vezes na semana, por trinta dias, para que todos pudessem participar.
                 O segundo foi idealizado para ocorrer bimestralmente, onde uma empresa responsabiliza-se por trazer um profissional
                 habilitado no tema de interesse e fornece um café ao final. Reflexão sobre a experiência: Desde a implantação das novas
                 metodologias, foi observado maior adesão às capacitações. Além disso, os métodos educacionais empregados ocorrem a
                 partir da discussão de problemáticas vivenciadas durante a rotina de trabalho, considerando conhecimentos e experiências
                 pessoais dos membros da equipe. Recomendações: Faz-se necessário a renovação de programas de educação permanente
                 em saúde para que o cuidado ao paciente continue sendo aperfeiçoado.







                    O DIÁLOGO INTERSETORIAL DO SERVIÇO DE ATENÇÃO DOMICILIAR COM CLÍNICAS
                        UNIVERSITÁRIAS PARA O ENCAMINHAMENTO DE PACIENTES DOMICILIARES
                                     PEDIÁTRICOS COM POTENCIAL DE REABILITAÇÃO
                    Autores: ELENIZE  LOSSO  |  Andreia Maneira, Geysa Machado  Cascardo, Patricia Pinheiro. Instituição:
                    Fundação Estatal de Atenção em Saúde(FEAS)
                 PALAVRAS-CHAVE: Pediatria; Serviço de assistência domiciliar; Reabilitação.
                 Crescem em nosso país equipes de saúde domiciliar, desospitalizadoras e especializadas, incluindo pediátricas, atendendo
                 ao  público  de  0-14  anos,  com  diagnósticos  multivariados  e  distintas  necessidades  de  reabilitações  multiprofissional  em
                 longo  prazo.  Essas  equipes  são  formadas  pelo  profissional  médico,  enfermeiro,  técnico  de  enfermagem,  fisioterapeuta,
                 fonoaudiólogo, nutricionista, assistente social e terapeuta ocupacional. Tais equipes possuem caráter instrumentalizador
                 e temporário. Uma das preocupações para a alta do programa é a certeza de local onde será atendido para a necessária
                 reabilitação, e assim, realizar-se a adequada transferência de cuidados para unidades básicas. Uma das estratégias é o
                 fortalecimento dos diálogos com as clínicas universitárias que possuam serviços de protetização e reabilitações nas esferas
                 física, mental e social, na cidade ou região em que reside o paciente. Entende-se que esta parceria pode ser benéfica para o
                 paciente, para a formação de estudantes de diversos cursos universitários de saúde e para profissionais desospitalizadores.
                 Algumas equipes  experimentais este contato assistência e escola que necessita de um olhar diferenciado da gestão,
                 podendo significar em mais locais de atendimentos a estas necessidades. Nesta experiência, a equipe informa dos centros
                 universitários possíveis, seus endereços, contatos, seus critérios de aceite e realiza contato via relatório sobre o paciente.
                 Considerando  a necessidade  de  reabilitação de  longo  prazo  para crianças com comprometimentos neuropsicomotor,
                 ortopédicos e respiratórios, este atendimento mais contínuo pelas unidades educacionais contribuiria na qualidade de vida
                 destas crianças e responsáveis. Deste modo, a ampliação e formalização destas parcerias entre instituições, públicas e/ou
                 privadas, suas gestões visam a proporcionar recursos que permitam a assistência, o aperfeiçoamento de oportunidades de
                 atendimentos do estudante, da criança e do responsável.








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