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EIXO 2 Educação e Formação em Saúde
RELATOS DE EXPERIÊNCIAS EM SAÚDE

EFICÁCIA DA INTERAÇÃO ENTRE DISCENTES MÉDICOS E ADOLESCENTES DO ENSINO
MÉDIO

Autores: CRISTIANE DE MELO AGGIO | Eduardo Aparecido da Silva Nieto, Jessica Lourenço Cardoso, Matheus
Arengheri Vicente. Instituição: UNICENTRO

PALAVRAS-CHAVE: Saúde do Adolescente; Ensino; Aprendizagem; Competência Clínica
Introdução: As Diretrizes Curriculares Nacionais de 2014 determinam que estudantes de Medicina sejam humanizados e
aptos às ações de ações de atenção, gestão e educação em saúde e a Universidade deve promover a interlocução entre
o conhecimento científico e as necessidades sociais1. Assim, relatamos uma vivência de extensão junto à comunidade.
Descrição: Professores e 892 estudantes dos ensinos Fundamental e Médio, de 13 colégios, públicos e privados, conheceram
16 cursos de Universidade pública, do Centro Sul do Paraná, das áreas de Agrárias, Ambientais; Exatas, Tecnologia e Saúde.
Visando à integração prático/teórico e ensino/pesquisa, estudantes médicos, do ciclo básico, demonstraram coleta de
sangue e reanimação cardiorrespiratória, com manequins simuladores, de média fidelidade, além da avaliação do consumo
alimentar e antropometria dos visitantes, com questionário impresso, balança e estadiômetro portáteis, disponibilizados
pelo Departamento de Medicina. Durante as quatro horas do evento, tais atividades permitiram a apresentação do curso
mais concorrido, no vestibular desta Universidade, aos participantes do evento, destacando-se o interesse dos mesmos pelos
manequins simuladores. Como muitos estudantes brasileiros, do ensino médio, não participam de programas vocacionais2,
não discutem planos futuros e escolha profissional com seus pais e rede de apoio, particularmente aqueles com vulnerabilidade
socioeconômica3, sonham com Medicina4 e escolhem a profissão sem conhecê-la5, esta ação foi eficaz na difusão de
informações sobre a carreira médica. Os universitários também puderam praticar competências clínicas, desenvolvidas na
disciplina Medicina da Comunidade, a qual propõe a aprendizagem baseada em atividades práticas, no cenário das unidades
básicas de saúde, durante os cinco semestres iniciais da graduação. Como os adolescentes são menos contemplados pelas
ações de saúde e por programas brasileiros de alimentação e nutrição6 e não costumam procurar os serviços de saúde,
sobretudo para cuidados de prevenção e promoção da saúde7, foi eficaz a realização da vigilância alimentar e nutricional, ao
oferecer cuidados primários a este grupo, ao aproximá-lo dos futuros médicos e ao favorecer a formação em saúde adequada
ao cuidado aos adolescentes8. Conclui-se que a exposição dos universitários a esse diferente cenário de ensino-aprendizagem
lhes propicia uma aprendizagem ativa e consolida conteúdos ministrados e alinhados às novas diretrizes curriculares.

EDUCAÇÃO CONTINUADA NO LABORATÓRIO MUNICIPAL DE CURITIBA
Autores: TAMARA CRISTINA MATZEMBACHER PANIZZA | Carlos Roberto Rodrigues, Fernando José Vicenzi,
Juliane Mansur, Rosana Maria Lançoni, Tatiane Mendes Boutin Bartneck Telles. Instituição: Laboratório
Municipal de Curitiba

PALAVRAS-CHAVE: capacitação; treinamento; indicadores
O cenário da necessidade de resultados laboratoriais corretos e no momento correto norteia o trabalho dos gestores de um
laboratório de análises clínicas. Possibilitar o diagnóstico correto, estabelecer prognósticos, monitorar a terapia e sua resposta
na patologia, são objetivos principais dos exames laboratoriais. A busca por excelência nos serviços prestados traz como
perspectivas para o Laboratório Municipal de Curitiba (LMC) a oferta de serviços à rede pública na cidade de Curitiba e região
metropolitana, o estímulo à educação continuada dos servidores e a consolidação do processo de certificação da qualidade
por órgãos acreditadores, associados ao equilíbrio financeiro do LMC. O Laboratório Municipal de Curitiba possui um Núcleo
da Qualidade que monitora mensalmente o quantitativo e os motivos de recoleta das amostras biológicas e, a partir desses
dados, levanta quais unidades de saúde da rede demandam de maior necessidade de treinamentos em coleta de amostras
biológicas. No triênio 2019-2021, a equipe do Laboratório Municipal de Curitiba realizou capacitações e reciclagens em coleta
de amostras para 54 turmas. No ano de 2022 novas capacitações estão sendo realizadas devido alterações de fluxo, tendo
capacitado 24 turmas contemplando todas as UBS, UPAs e CAPS. As capacitações são realizadas no próprio laboratório ou,
em casos específicos, na própria unidade. Desde o início da década de 90, participou dos Programas Externos da Qualidade,
muito antes da obrigatoriedade da participação de laboratórios em ensaios de proficiência, estabelecida pela RDC 302 de
2005 da ANVISA, sempre apresentando conceitos ótimo ou excelente. O conceito Excelente é obtido após alcançar de 80
a 100 % de acertos nos ensaios mensais (meta interna >93%). Desde 2018 o LMC intensificou os processos da Gestão da
Qualidade, revisando todos os documentos da qualidade, desenvolvendo planilhas de controles internos e de manutenções
dos equipamentos, controles Inter analíticos, realizando auditorias internas e estabelecendo indicadores de monitoramento
dos processos. Os indicadores de desempenho são monitorados mensalmente, com meta definida, e ações corretivas e
preventivas são tomadas na identificação das não conformidades indo em busca da causa raiz para ajustes de processos e
melhorias contínuas.

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